Never Walk Alone
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Seguinte, quero dar a real do que significa jogar no Liverpool. Mas tenho que confessar uma coisa. Na minha primeira experiência em um jogo da Premier League, eu mal assisti ao jogo.
Foi na temporada 2018-19, logo no começo, em agosto, e nós ganhamos do West Ham por 4 a 0 jogando em Anfield. Eu estava no banco de reservas e tive a impressão de que passei os 90 minutos inteiros apenas observando os torcedores.
Antes de vir para a Inglaterra, eu costumava assistir a Premier League pela TV e achava que sabia um pouco sobre aquelas atmosferas especiais – especialmente em Anfield. Quando cheguei, esperava ouvir “You’ll Never Walk Alone” e que os torcedores cantassem músicas e xingassem o juiz. Cara, eu realmente adorava tudo isso, de verdade.
Mas não tem nada que te prepara para o que é presenciar aquilo ao vivo. A forma como cada ação em campo gera uma reação nas arquibancadas.
Então, depois de cada carrinho, cada pressão, cada falta não marcada, eu me pegava prestando atenção nas arquibancadas enquanto os torcedores enlouqueciam. Cara, fiquei fascinado. Eu parei pra admirar os torcedores do Liverpool. Aquele barulho, aquela paixão. Eu nunca tinha visto nada igual.
Os torcedores fazem parte do time. Eles ditam a maneira como nós jogamos. O “futebol heavy metal” não funciona sem eles. São eles que nos empurram para cada movimento. Eles não nos deixam parar nunca. Mesmo naqueles momentos em que a bola tá parada no meio-campo e parece que nada tá dando certo, então daí é que nós ouvimos… é como se alguém estivesse gritando: “Bora, bora, bora!!!” no seu ouvido.
E pra mim, na minha posição, é ótimo porque, quando a gente ganha uma dividida, eles comemoram como se fosse um gol!
Os torcedores são um dos principais motivos de eu amar o Liverpool, porque nós conquistamos coisas incríveis juntos.
Chegar aqui foi a melhor coisa que poderia ter acontecido na minha carreira. Mas houve um tempo em que eu nunca poderia imaginar que isso pudesse acontecer.
Acho que muita gente estranha o fato de, embora nunca ter jogado profissionalmente no Brasil, eu de repente ter ido para o Real Madrid, como se tivesse pulado uma etapa ou fosse um verdadeiro garoto prodígio, mas não foi assim. Eu nunca esperava alcançar o sucesso tão jovem.
Quando eu estava no sub-20 do Fluminense, eu nem mesmo sabia se um dia chegaria no time principal. Sendo bastante sincero aqui, eu realmente não acreditava que chegaria nesse patamar mais elevado.
Sim, eu tinha consciência de que eu era bom jogador, mas eu também era realista. Lembro que um dia, eu devia ter uns 18 anos, o clube trouxe um psicólogo que nos perguntou: “Qual é o seu principal objetivo como jogador de futebol?”.
Chegar ao Liverpool foi a melhor coisa que poderia ter acontecido na minha carreira. Mas houve um tempo em que eu nunca poderia imaginar que isso pudesse acontecer.
- Fabinho
Eu pensei nisso e disse que queria ter segurança financeira para minha família.
Ele me disse: “OK, para fazer isso, existem dois caminhos. Você acha que pode conseguir isso se tornando um jogador de alto nível ou indo a qualquer lugar onde possa encontrar trabalho para sustentar sua família?”.
Eu escolhi a segunda opção, e estava sendo racional. Essa é a realidade de muitos jogadores de futebol — especialmente no Brasil. O futebol é um trabalho. O sonho não é a Liga dos Campeões, é ter alguma estabilidade.
Não me entendam mal, é claro que o futebol também sempre foi divertido para mim.
De modo geral, as primeiras lembranças que eu tenho da minha vida são com a camisa do São Paulo, sem chuteiras — jogando bola nos fundos do nosso prédio lá na minha cidade, Campinas.
Não havia campo, assim como não tínhamos traves, mas isso não importava. A porta da garagem? Era o gol. Entre a árvore e a parede? O outro gol. Se estivéssemos com poucos jogadores, convocávamos as irmãs dos nossos amigos e elas desciam para completar os times.
Aquela época foi muito boa. Mas conforme fui crescendo, as coisas foram progredindo e vi a possibilidade de uma carreira. A realidade muda, não é mesmo?
Eu ainda me lembro da única vez que fui convocado para um jogo do time principal do Fluminense. Foi no Campeonato Brasileiro, numa partida contra o Corinthians. Antes, quando entrei no vestiário, o roupeiro me deu a camisa: FABINHO 38.
Aliás, tenho que agradecer ao Fluminense pelo meu nome. No sub-20, éramos dois Fábios. Eu e Fábio Braga. Então, um dia, nosso treinador, o Marcelo Veiga, disse: “Toda vez que eu chamo o Fábio, vocês dois olham pra mim, então a partir de agora você é o Fabinho!” E foi isso. A partir desse momento, virei Fabinho!
Quando vi aquela primeira camisa com meu nome e número impresso, fiquei tipo — caramba, que loucura. Para mim, não importava se eu entraria em campo ou não. Naquele momento, eu tinha me tornado jogador de futebol profissional. Ninguém poderia tirar aquilo de mim.
No final das contas, fiquei no banco o jogo inteiro, mas se você assistir os melhores momentos no YouTube, a câmera passa pelo banco e me flagra comemorando nosso gol — e essa é toda a minha carreira no time principal do Fluminense ali mesmo, em único segundo. Hahaha!
Naquela época, quando eu não tinha certeza se eu daria certo no Fluminense, diziam que um time da segunda divisão do campeonato paulista estava interessado em mim. Sendo honesto de novo, se a proposta tivesse chegado, eu teria aceitado. Não importava se era um grande passo atrás, eu só sabia que não poderia desperdiçar nenhuma oportunidade.
Talvez isso ajude a entender por que quando surgiu essa oferta de Portugal eu não pensei duas vezes.
É engraçado, tudo aconteceu tão rápido. Fui pela primeira vez com a Seleção Brasileira sub-20 para um torneio, na África do Sul. Jogamos bem e vários clubes nos assistiram.
Quando voltamos, fui passar alguns dias em Campinas e o presidente do meu clube de infância veio me receber e disse: “Fabinho, você foi vendido!”
Eu fiquei tipo: “Mas o quê?? Ninguém me falou nada...”
Ele me respondeu: “Sim, o Fluminense recebeu duas ofertas do Rio Ave de Portugal e aceitaram a última… Mas dizem que você pode ficar, se quiser”.
E foi isso. Eu tava tipo: “Não, não, vamos lá!”.
Ele me levou para contar pra minha família. Minha mãe ficou muito emocionada, chorando muito. Fui me despedir dos meus companheiros do Fluminense e depois arrumei uma mala.
Eu estava muito nervoso. Não sabia de nada. Tinha apenas 18 anos, viajando para a Europa pela primeira vez. Felizmente, consegui falar com Deco — que estava no Fluminense na época — e ele me disse o que esperar de Portugal.
Quando chegamos lá, o gerente, Nuno Espirito Santo, nos recebeu com simpatia. Aluguei um apartamento sozinho, fiz a pré-temporada e aí tudo mudou de novo.
Cerca de 20 dias depois de chegar em Portugal, o meu agente bateu na minha porta e disse: “Arruma as tuas coisas e vem comigo”.
No começo, ele nem mesmo disse para onde estávamos indo. Eu fiquei tipo: OK, então hahaha!
Quando estávamos no carro dele, ele me contou: “Olha, tem essa oferta… eu sei que você acabou de chegar aqui, mas você não vai querer recusar isso, cara. É o Real Madrid. Eles querem que você venha jogar no time B deles!”.
Então ele me passou telefone para ligar pra minha mãe. Ela chorou de novo e dessa vez eu chorei também. Eu não podia acreditar. Em um mês, passei de sérias dúvidas sobre meu futuro no Fluminense a jogador do Real Madrid. Isso é inacreditável. Nesses momentos, você sente a mão de Deus te ajudando.
Naquela noite fui para o meu quarto de hotel em Madri e não consegui dormir de tanta emoção. Cara, eu lembro que estava tão quente e eu não sabia mexer no ar-condicionado. Fiquei só de cueca.
Logo na manhã seguinte, ouvi alguém batendo na minha porta. Ainda estava grogue e, quando olhei pelo olho mágico e vi o José Mourinho ali parado com o meu empresário, não acreditei. O quê? José Mourinho tá no meu quarto de hotel????
Fiquei tão espantado que nem pensei em colocar uma calça. Mourinho simplesmente chega e começa me dizendo o quanto estava feliz por me ter no Real Madrid, depois me fala em que posição ele precisa que eu jogue, explicando que talvez eu vá para a pré-temporada com o time principal antes de ingressar no time B.
Então, ele olha pra mim de cueca e diz: “Está muito quente aqui, hein?”
E eu fico tipo: “Sim. É sim."
Hahaha.
No Real Madrid, eu jogava pelo Castilla (o Real Madrid B), mas treinava frequentemente com a equipa principal. Foi um passo à frente. Eu vim do nada e, de repente, estava com alguns dos melhores jogadores do planeta. Caras como Cristiano Ronaldo, Di María e Higuaín — parecia que eles não erravam nunca! Também fiquei impressionado com o Lass Diarra. Ele conseguia encontrar espaço entre as linhas com muita facilidade.
Quando você tá perto de atletas desse nível, você pensa: Droga, esses caras são muito diferentes. Eu aprendi bastante com eles.
Por isso, não foi uma decisão fácil sair depois de apenas uma temporada. O técnico do Castilla me disse que, se eu ficasse, teria boas chances de chegar ao time principal, mas no final, com o Monaco, eu tinha a certeza de que jogaria regularmente em um clube importante da Europa. Eu estava pronto para esse desafio.
Muitos jogadores novos chegaram em 2013–14. James Rodríguez, Falcão, Moutinho, Abidal, eu. E muitos jovens estavam subindo das categorias de base. A gente se classificou para a Liga dos Campeões na minha primeira temporada. Cara, eu estava tão ansioso para jogar essa competição — é algo que cresci assistindo na TV! Mas quando saí do túnel pela primeira vez com AQUELA música tocando nos alto-falantes e com o patch na manga, soube que havia tomado a decisão certa.
Foi um momento tão emocionante no clube. Na minha quarta temporada, o projeto se desenvolveu num time dos sonhos, com Bakayoko, Bernardo, Falcão, Lemar… e então surgiu o Mbappé.
Mesmo aos 16 anos de idade, já dava pra dizer que aquele garoto era diferente. Sua evolução foi muito rápida. Num minuto, ele é a quarta opção de atacante. No minuto seguinte, ele é indestrutível. Não é nenhuma surpresa ver as coisas que ele está fazendo agora depois de observar seu desenvolvimento de perto.
Eu também aprimorei meu jogo. Fiz minha estreia pela Seleção Brasileira. E minha mentalidade realmente mudou pela primeira vez.
Lembro que o Luís Campos, na época diretor esportivo do Monaco, me disse: “Olha, você não é mais só o Fabinho. E você também não é apenas o Fabinho de Monaco. Você é o Fabinho da Seleção Brasileira. Tudo muda agora”.
Essa mensagem ficou comigo. Eu não estava apenas jogando para sustentar a mim e a minha família, torcendo para dar certo. Agora, eu estava aqui nesse nível porque lutei para estar aqui. Eu merecia.
No final de 2016-17, depois que vencemos a Ligue 1, vários grandes clubes fizeram propostas por mim. Muitos dos outros caras saíram e eu esperava pela minha oportunidade também.
Mas, no fim, o clube não cedeu. Eu fiquei. E dou graças a Deus por isso, porque, na temporada seguinte, outro time entrou em contato....
Era o Liverpool.
O Liverpool não foi o único clube que fez uma oferta naquela temporada. Havia outro time na Inglaterra que eu poderia ter escolhido, mas, na verdade, é muito simples: depois de falar com Jürgen Klopp, você não quer ouvir mais ninguém. É como “OK, obrigado, estou indo para Liverpool!”
Nós nos encontramos na Inglaterra e ele explicou sua ideia, como o time jogava e como eu seria importante. Eu nem entendi o que ele estava dizendo. Eu não falava inglês naquela época, mas não importava! Felizmente, eles trouxeram alguém para traduzir. Mas mesmo sem um tradutor, você já é capaz de sentir a energia positiva dele. Eu estava balançando a cabeça, “Beleza, professor!” antes mesmo de me dizerem o que ele estava falando.
Ele fez coisas incríveis pelo Liverpool, mas, na realidade, é difícil falar sobre o quão bom ele é porque para nós, jogadores, é normal. Seus métodos, preparação, conversas em grupo, tomada de decisão… ele faz tudo com excelência e esperamos isso dele todos os dias. Não há outro Klopp.
Quando cheguei, pude sentir que o Liverpool estava no início de algo realmente especial. O clube esperava por esse momento e agora era a hora da colheita. Como novo jogador do time, você é bem-vindo e te acolhem como membro da família. A forma como somos uns com os outros, o modo como nos tratamos, o jeito como nos abraçamos — é tudo muito especial. Tem aquele sentimento de proximidade. E este é um clube enorme. Você vê todos os dias o que isso significa para as pessoas nesta cidade e em todas as partes. Aonde quer que vamos, sempre há estádios cheios, pessoas esperando por nós e os torcedores que viajaram ao redor do mundo para nos ver jogar. Esse amor e apoio são incríveis. E depois tem o Anfield.
Não me levem a mal, eu sempre adorei os torcedores. Mas, pra falar a verdade, antes do Liverpool, se você me perguntasse se eles faziam muita diferença em campo, eu diria que não. Agora, depois do que vivi aqui? Jogando em Anfield, você vê a diferença. Você sente isso.
O exemplo final é o jogo de volta na semifinal da Liga dos Campeões contra o Barcelona, em 2019.
Eu acho que ninguém no estádio se sentou por um segundo naquela partida. Minha família me disse que até mesmo os seguranças desistiram de pedir depois de um tempo. Eles disseram que nunca tinham vivido um ambiente como aquele.
Ah, cara... aquela partida. A sensação depois do jogo de ida foi muito estranha, porque, mesmo perdendo por 3 a 0, não sentimos que jogamos mal. Criamos boas chances, mas não marcamos. Lembro que o Messi tava meio sumido e, de repente, marcou duas vezes.
No terceiro gol, que saiu numa bola parada, quem cometeu a falta fui eu. Na época, eu realmente achei que tinha feito a coisa certa porque estava muito longe. Pensei o seguinte: de jeito nenhum. Ele não vai acertar dessa distância.
Mas é o Messi, né? Ele é um absurdo. Ele colocou a bola ângulo direito do Alisson. Indefensável.
No vestiário depois do jogo, claro que a gente estava pra baixo, mas ainda tinha aquele otimismo. À certa altura, ficamos apenas Klopp, Mané e eu.
A conversa foi mais ou menos assim: “Como perdemos esse jogo de 3 a 0?”. E então o Klopp perguntou: “Mas vocês ainda acreditam que podemos vencer a segunda partida e chegar à final?”.
Eu fui o primeiro: “Sim, acho que sim”.
E então Sadio disse: “Sim, eu também”.
E Klopp disse: “Ótimo. Porque eu também acredito”.
Quando cheguei, pude sentir que o Liverpool estava no início de algo realmente especial. O clube esperava por esse momento e era a hora da colheita.
- Fabinho
Nossa confiança aumentou antes do jogo de volta. Até “esquecemos” que Salah e Firmino estavam machucados. Todos nós sabíamos como tinha que ser.
Mas do jeito que aconteceu... Cara, tem noites que não dá pra explicar. A atuação do Origi, Wijnaldum saindo do banco para marcar duas vezes, o escanteio do Arnold…. É o destino. Não há outra forma de dizer isso.
Lembro que depois de marcarmos o primeiro gol antes dos 10 minutos, dei um carrinho maluco no Suárez. O árbitro me deu amarelo, mas eu nem liguei porque a adrenalina estava lá em cima. Eu estava reagindo à energia da torcida e eles estavam respondendo para nós, no campo. Todo mundo estava no modo on fire. Todos os jogadores e todos os torcedores.
Após o segundo gol, dava pra perceber que o Barcelona realmente sentiu. E o terceiro veio menos de dois minutos depois. Eu olhei para o relógio, pensando: Ah, nós fizemos isso muito cedo. Agora, eles vêm pra cima…
Daí, quando saiu o quarto gol, de verdade, eu não prestei atenção. Eu estava de volta perto da linha do meio campo. Foi tudo muito rápido. Acabei de ver o Origi comemorar em meio a toda aquela confusão. Eu estava esperando que o árbitro ou o bandeirinha apontasse alguma coisa, mas ninguém fez nada.
Me lembro de todos rindo e nem comemorando de verdade — não podíamos acreditar naquela virada. 4 a 0!!!
Depois disso, olhei para os meus companheiros no meio-campo e disse: “Agora não vai passar mais nada”. Como dizemos aqui no Brasil, fechamos a casinha.
No último minuto do jogo, eles tocaram a bola para o Messi no nosso campo e, na minha cabeça, eu tô pensando: não, por favor, todo mundo, menos esse cara de novo.
Mas desta vez estiquei a perna, ganhei a bola e saí pro jogo. Senti o pé dele tropeçar em mim por trás e foi isso. O árbitro apitou o fim da partida. A gente realmente tinha conseguido. A gente venceu o jogo.
Depois da final, demorei um pouco para processar o que havíamos feito. Levei minha medalha de volta ao Brasil para mostrar a todos que eu era campeão da Champions League, mas ainda não acreditava que fosse real. Ainda penso nisso.
Aquela taça foi muito importante para todos. Muitos de nossos jogadores nunca haviam conquistado um título daquele tamanho e o clube estava há muito tempo sem ganhar nada. Depois do que aconteceu no ano anterior, contra o Real Madrid, isso significou tudo para o clube e para os torcedores.
Quando cheguei aqui, o clube estava há 28 anos sem um título da Premier League, 13 anos sem a Liga dos Campeões, seis anos sem nenhum troféu. Fazer parte do time que mudou isso é muito especial.
E poder festejar com a torcida foi uma das melhores experiências da minha vida. Naquelas comemorações, depois que voltamos de Madri, lembro que as pessoas me diziam: “Isso não é nada. Quando você vencer a Premier League, vamos colocar a cidade de cabeça pra baixo!”.
Infelizmente, por causa da COVID, não conseguimos ver isso acontecer. Mas já dei duas voltas de campeão pela cidade… e, cara, não sei quantas pessoas chegam a vivenciar algo assim. A forma como a nossa torcida ama o clube, o que significa para eles, é tão especial e dá vontade de fazer melhor, de ganhar mais para fazer todo mundo feliz e festejarmos juntos novamente.
28 anos sem um título da Premier League, 13 anos sem a Liga dos Campeões, seis anos sem nenhum troféu. Fazer parte do time que mudou essa história é muito especial.
- Fabinho
Esta temporada foi frustrante, mas vivemos a história nesses últimos anos juntos. Tenho muito orgulho de fazer parte deste clube.
Eu sou pai agora. Tenho meu próprio “pequeno Scouser” (como chamamos as pessoas de Liverpool), Israel. Mal posso esperar pelo dia em que poderei levá-lo a Anfield pela primeira vez para ver a torcida nas arquibancadas em choque, como eu fiquei.
Eu sou muito grato aos torcedores.
Mesmo em momentos difíceis, vocês estão lá para nos apoiar.
Nós ouvimos vocês. Nós sentimos vocês.
Nós vamos continuar porque vocês nos fazem continuar.
E lutaremos para ver o dia em que vocês vão colocar a cidade de cabeça pra baixo outra vez.