Graças a Michael Jordan

Andrew D. Bernstein/Getty Images

O que vou contar é algo que pouca gente sabe, mas tem muita importância para mim.

Quando eu tinha 12 anos e passei um verão inteiro sem marcar um ponto sequer, eu considerei talvez desistir do basquete e me concentrar apenas no futebol. Aqui é onde meu respeito e admiração por Michael Jordan foram forjados. Soube que ele tinha sido cortado de sua equipe do ensino médio como calouro. Aprendi que MJ sabia o que era se sentir envergonhado, se sentir um fracasso. Mas ele usou essas emoções como combustível para se tornar mais forte… Ele não desistiu. Então, decidi aceitar meu desafio da mesma forma que ele. Eu canalizei meu fracasso como combustível para manter meu fogo competitivo aceso. Fiquei obcecado em provar para minha família — e, mais importante, para mim mesmo — que EU PODERIA FAZER ISSO.

Virou uma obsessão. Aprendi tudo sobre o jogo, a história, os jogadores, os fundamentos. Eu não estava apenas determinado a nunca mais ter um verão zerado novamente. Fui levado a infligir a mesma sensação de fracasso à minha competição que os adversários inconscientemente infligiram a mim. Assim surgiu meu instinto assassino para marcar.

Vinte e quatro anos depois, eu superei o número de pontos do meu ídolo na NBA.

Kobe Bryant marcando Michael Jordan
Getty Images

Que jornada foi essa?!

Sem a inspiração em MJ, eu não seria o garoto que se recuperou depois de zerar no verão, e não teria honrado o homem que me inspirou a desafiar tudo.

Obrigado a todos pelo amor e apoio, algo que valorizo demais, ainda que o vilão que vive em mim resista em se vangloriar o tempo todo.

Com muito carinho,

Mamba Out

Autografo Kobe Bryant

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